Psicopatas
De conformidade com o criminalista
Hélio Gomes “os psicopatas são indivíduos que não se comportam como a maioria
de seus semelhantes tidos por normais. Apresentam grandes dificuldades em
assimilar noções éticas, ou assimilando-as sem observá-las. Seu grande defeito
se manifesta na afetividade e não na inteligência.”
A falha na afetividade é igualmente foco da análise efetuada por Guido Palomba
no seu Tratado de Psiquiatria Forense (Atheneu Editora. SP. 2003) ao lembrar que “a característica principal dos
criminosos fronteiriços é a extrema frieza e insensibilidade moral com que
tratam as vítimas.”
O Dr Palomba no Tratado lembra que tais criminosos não apresentam
características marcantes de doença mental que são frequentemente percebidos
como normais pelos juízes e promotores. Tal fato salienta a necessidade da
presença de um perito para a correta definição do equilíbrio mental do
delinquente.
A literatura brasileira cuida da aparente normalidade da personalidade do
psicopata. Em O alienista Machado de Assis nos
traz a preocupação com a definição e
equilíbrio daquele que estabelece na sociedade quem é normal. O tema foi
igualmente explorado em um brilhante conto de autoria de Edgar Allan Poe ( O sistema do Dr. Tarr e do Professor
Fether) sobre os médicos e os loucos em um hospital psiquiátrico.
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