Clint Eastwood
O premiado filme de Clint Eastwood “Os
imperdoáveis”, discute a procura da justiça pelas próprias mãos e o
consequente conflito pessoal quando a Justiça se revelou impotente para
solucionar o crime, satisfazendo a parte ofendida através da punição dos
delinquentes.
“Os imperdoáveis” já foi objeto de análise neste
Blog por Renata
Sales Vera Cruz, Henrique Serejo e Thiago
Pacheco. Vale a pena ler os seus posts. (ver Pesquisar)
É bem interessante a apresentação das questões que
giram desde o porquê da aceitação da proposta para matar alguém mediante paga,
a motivação dos que encomendaram o homicídio e a atuação do delegado que busca
antes atender aos poderosos ao impor uma sanção não satisfatória às vítimas que
garantir ao ideal de justiça. Deve ser observada, ainda, a percepção quanto ao
valor da mulher à época.
Do mesmo ator e diretor é conveniente
assistir outros filmes como “Meninos e
Lobos” onde a violência sexual é discutida sob o prisma das suas
consequencias, “Menina de Ouro” que
trata do valor da manutenção artificial da vida em pessoa com morte cerebral,
ou “Gran Torino” uma excepcional
abordagem sobre um veterano de guerra, além de “Cartas de Iwo Jima” filme que estuda a lógica do combatente japonês
na segunda guerra mundial. “Sniper
americano”, filme lançado neste ano levanta as dificuldades pessoais de um
combatente especial: aquele que vê os olhos do que vai morrer e deve apertar o
gatilho.
Afinal, como registra o personagem de Os imperdoáveis: “matar um homem é uma
coisa infernal. È tirar dele tudo que ele tem, e tudo que jamais vai ter”.
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